Esta semana o governador Antonio Anastasia (PSDB) autorizou o repasse de mais R$ 2 milhões para a construção do Hospital Regional de Sete Lagoas, de um total de R$ 11 milhões já liberados. A construção do hospital está estimada em R$ 38 milhões. No entanto, apesar de já ter dinheiro disponível para iniciar as obras, a Prefeitura Municipal sequer iniciou o processo de licitação. Assessoria do Executivo informou que ainda está “sendo criada uma comissão que vai buscar agilizar esse processo”.
A construção do Hospital Regional de Sete Lagoas tem como objetivo desafogar boa parte do atendimento que é realizado no Hospital Municipal. Serão 231 novos leitos. Desse total, 30 serão de UTI adulto e dez para UTI pediátrica. Os demais serão assim distribuídos: 43 para urgência e emergência; 62 para clínica médica e cirúrgica; 62 para clínica médica de urgência; 17 para clínica pediátrica e sete para queimados.
O hospital será construído em terreno de quase 16 mil metros quadrados, no Bairro Aeroporto, doado como contrapartida da prefeitura, que executará a obra. A prefeitura informou ainda que todos os projetos que dizem respeito à Prefeitura já foram entregues “e até mesmo uma pequena parte da verba já está disponível para o início das obras”. De forma evasiva, apenas informou que “é de total interesse do município que essa obra seja iniciada o quanto antes”. Segundo a prefeitura, a edificação se dará em três módulos. No entanto, prazos não foram estipulados.
Na primeira etapa, após a fundação, serão construídos 63 leitos, sendo seis de recuperação de anestesia, três de chock room, 30 convencionais, quatro isolados e 20 de UTI Geral e Adulto. Complementam a estruturação: quatro salas de grande porte para cirurgias e duas de médio porte, além de ambientes para gesso, sutura, inalação, procedimentos invasivos.
Na Unidade de Apoio Diagnóstico e Terapêutico, os pacientes contarão com três salas de raio-x, uma de tomografia, duas de ultrassonografia, três de endossonografia, Central de Materiais Esterilizados, farmácia, laboratório e serviço de Nutrição e Dietética. Uma Unidade de Apoio Operacional também fará parte desta primeira fase, com vestiário, administração, manutenção, almoxarifado, necrotério e desembarque coberto.
Através do módulo II, o HR complementa os serviços, com acesso e recepção de internações efetivas, quatro ambientes de circulação vertical, 62 leitos de clínica médica e cirúrgica, sendo dois destes isolados, dez leitos de UTI Pediátrica, 17 de Internação Pediátrica, com um desta especialidade isolado. A obra contempla ainda SAMU e lavanderia.
A terceira e última etapa trará aos moradores de Sete Lagoas e Região mais 62 leitos de clínica médica de urgência, sete para queimados, dez voltados à UTI Adulto, além de uma sala de ressonância magnética, hemodinâmica e observação, e dois ambientes de circulação vertical.
Desde 2003 o Governo de Minas investiu R$ 14,9 milhões para dar mais qualidade aos serviços de saúde no município de Sete Lagoas que tem 221.764 habitantes. Desse total, R$ 4 milhões foram destinados a melhoria do atendimento hospitalar, através do Pro-Hosp. Os hospitais que participam do programa estão recebendo recursos estaduais para compra de equipamentos de alta tecnologia, abertura de novos procedimentos e reforma da estrutura física.
Entre outras ações, o Governo de Minas também repassou R$ 280 mil para construção de um posto de saúde e destinou recursos mensais como incentivo para as 22 equipes do Programa Saúde da Família e 170 agentes comunitários que atuam em Sete Lagoas. Essas equipes são responsáveis pela cobertura de 34,2% da população.
Fonte: Jornal Sete Dias
Do Blogueiro: Eu não tenho a menor dúvida que o hospital regional NUNCA VAI SAIR DO PAPEL.
Pois o atual governo municipal não tem competência suficiente para tira o hospital do papel.
Espero que esse desgoverno do prefeito em exercício Maroca PAIVA do PT sirva pelo menos para que o povo Setelagoano aprenda votar...!!!


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